Fonte: Redação
No segundo dia de finais da natação dos Jogos Pan-Americanos, o Brasil conquistou mais três medalhas de ouro - com Rebeca Gusmão, Kaio Márcio e César Cielo, e quebro

No início do dia, as atenções estavam voltadas para Flávia Delaroli, que tinha conquistado o índice olímpico nas eliminatórias dos 50 m livre, com 25s35. Mas foi Rebeca Gusmão quem dominou a prova desde a largada, marcou 25s05 e, com novo recorde pan-americano da prova, levou a medalha de ouro e confirmou o índice olímpico conquistado na terça. "Esse dia vai ficar marcado na história, e é uma honra saber que eu fui a primeira a dar uma medalha para o Brasil", disse a nadadora, muito emocionada com a conquista. Flávia Delaroli ficou com o fraco quarto lugar. Ainda no feminino, Gabriela Silva conquistou o bronze nos 100 m borboleta e a equipe formada por Tatiana Barbosa, Manuella Lyrio, Monique Ferreira e Paula Baracho - as duas últimas, que são remanescentes do quarteto de Atenas-04 - também ficou em terceiro lugar no revezamento 4 x 200 m.
No masculino, Kaio Márcio e César Cielo confirmaram o favoritismo nas provas dos 100 m borboleta e 100 m livre, respectivamente. Na prova de Kaio, o esperado duelo entre o brasileiro e o venezuelano Albert Subirats, recordista sul-americano da prova, deu espaço a uma dobradinha brasileira no pódio. Gabriel Mangabeira deu um gás na segunda metade da prova e deixou o venezuelano com o bronze."É sempre difícil nadar com ele (Subirats), ainda mais porque no Brasil a pressão é toda do meu lado", brincou Kaio. "Estou muito feliz pela conquista, ainda mais pela dobradinha."
Mangabeira voltou a falar na importância do apoio da torcida. "Estou muito feliz, deu pra nadar muito, ainda mais com esse pessoal gritando", afirmou o nadador. "É muito bom para a natação brasileira que os dois subam ao pódio. Já está marcado no meu calendário a data da prova em Pequim."Em seguida, foi a vez de César Cielo firmar-se como o melhor velocista das Américas. Sua vitória foi a mais fácil do Brasil - Cielo ficou com um corpo de vantagem para o segundo colocado, o argentino Jose Meolans. O ouro ainda teve um sabor especial para Cielo, já que ele superou o recorde de Fernando Scherer na competição, que datava de Winnipeg-99 (49s19).
"É uma emoção muito grande vencer em casa, nunca tinha vivido isso", disse o nadador, que não conteve as lágrimas no pódio. "Esse recorde foi uma surpresa a mais, que eu nem esperava. É uma felicidade poder me comparar com esses caras, Scherer e Borges, que são meus ídolos."Completando as provas do masculino, Armando Negreiros levou bronze nos 400 m livre, e Henrique Barbosa ficou em quarto lugar nos 100 m peito.