Em comunicado divulgado na manhã desta quarta-feira, a TAM elevou para 186 o número de pessoas que estavam a bordo do Airbus A-320 que derrapou ao pousar na pista principal do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, atravessou a avenida Washington Luís e atingiu o prédio da TAM Express e um posto de combustíveis, na noite de terça-feira (17). O choque provocou um incêndio de grandes proporções. Ainda havia chamas no local, às 9h.
O Corpo de Bombeiros descarta encontrar sobreviventes na aeronave. Se a morte de todos os ocupantes do Airbus A-320 for confirmada e somada às 14 mortes em terra anunciadas ainda ontem pelo governador de São Paulo, José Serra (PSDB), o total de mortes do maior acidente aeronáutico da história do país chegará a 200.
Segundo a TAM, o vôo 3054 decolou com 162 passageiros, 18 funcionários da empresa e 6 tripulantes a bordo, sendo dois comandantes e quatro comissários. Da noite de terça-feira às 8h desta quarta, 93 corpos foram retirados dos escombros pelo Corpo de Bombeiros. Três pessoas que chegaram a ser socorridas com vida não resistiram aos ferimentos e morreram. Uma delas é Michele Dias Miranda, funcionária da TAM Express. Conforme os bombeiros, às 8h30 desta quarta-feira, o que mais dificultava o resgate dos corpos era a grande quantidade de escombros depositada sobre eles. Não havia previsão para o término dos trabalhos. Há risco de que ocorram novos desabamentos. Para tentar preservar ao máximo os corpos, os bombeiros utilizam apenas ferramentas manuais. Mais de cem homens do Corpo de Bombeiros trabalhava no local, às 8h30. Os escombros ainda têm focos de incêndio devido à queima de combustível do avião.
Acidente - O Airbus A-320 da TAM havia saído de Porto Alegre (RS) com destino a Congonhas com 186 passageiros --entre eles 14 funcionários da TAM-- e seis tripulantes. Ele derrapou ao pousar na recém-reformada pista principal do aeroporto de Congonhas, atravessou a avenida Washington Luís e atingiu o prédio da TAM Express e um posto de combustíveis. A colisão provocou um incêndio de grandes proporções.
Ruas da região estão interditadas. Devido ao risco de que o galpão desabasse, casas e imóveis comerciais foram desocupados. O abastecimento de energia elétrica foi cortado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou luto oficial de três dias no país em memória das vítimas do acidente. O prefeito Gilberto Kassab (DEM) também decretou luto oficial no município.
Vítimas - O IML (Instituto Médico Legal) montou uma força-tarefa para receber e identificar os corpos das vítimas do acidente com o vôo 3054 da TAM. O coordenador da Superintendência da Polícia Técnico-Científica, Celso Perioli, afirmou que este será o maior desafio já enfrentado pelo IML, devido ao grande número de vítimas. O governo federal determinou que a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e a TAM prestem o atendimento que for necessário aos familiares e às vítimas do acidente.
Familiares - Enquanto equipes dos bombeiros buscam vítimas, parentes e amigos das vítimas aguardam informações. No Rio Grande do Sul, uma sala do aeroporto Salgado Filho foi reservada pela Infraero (estatal que administra os aeroportos do país) aos familiares e amigos dos passageiros. Em São Paulo, parentes e amigos dos passageiros aguardam informações na sala de autoridades do aeroporto de Congonhas.
João Loli Jr.,26, reclamou da demora na divulgação da lista de passageiros. Segundo ele, o cunhado Claudemir Arriero chegava a São Paulo e seria recebido pelo pai, que já estava no aeroporto e ouviu quando o barulho causado pelo acidente e demorou para ter a confirmação dos nomes dos ocupantes da aeronave. A TAM informou que a divulgação dos nomes foi lenta porque dependia da confirmação do embarque dos passageiros.
A empresa aérea disponibilizou o telefone 0800-117900 para familiares e amigos dos passageiros do vôo 3054.
O Corpo de Bombeiros descarta encontrar sobreviventes na aeronave. Se a morte de todos os ocupantes do Airbus A-320 for confirmada e somada às 14 mortes em terra anunciadas ainda ontem pelo governador de São Paulo, José Serra (PSDB), o total de mortes do maior acidente aeronáutico da história do país chegará a 200.
Segundo a TAM, o vôo 3054 decolou com 162 passageiros, 18 funcionários da empresa e 6 tripulantes a bordo, sendo dois comandantes e quatro comissários. Da noite de terça-feira às 8h desta quarta, 93 corpos foram retirados dos escombros pelo Corpo de Bombeiros. Três pessoas que chegaram a ser socorridas com vida não resistiram aos ferimentos e morreram. Uma delas é Michele Dias Miranda, funcionária da TAM Express. Conforme os bombeiros, às 8h30 desta quarta-feira, o que mais dificultava o resgate dos corpos era a grande quantidade de escombros depositada sobre eles. Não havia previsão para o término dos trabalhos. Há risco de que ocorram novos desabamentos. Para tentar preservar ao máximo os corpos, os bombeiros utilizam apenas ferramentas manuais. Mais de cem homens do Corpo de Bombeiros trabalhava no local, às 8h30. Os escombros ainda têm focos de incêndio devido à queima de combustível do avião.
Acidente - O Airbus A-320 da TAM havia saído de Porto Alegre (RS) com destino a Congonhas com 186 passageiros --entre eles 14 funcionários da TAM-- e seis tripulantes. Ele derrapou ao pousar na recém-reformada pista principal do aeroporto de Congonhas, atravessou a avenida Washington Luís e atingiu o prédio da TAM Express e um posto de combustíveis. A colisão provocou um incêndio de grandes proporções.
Ruas da região estão interditadas. Devido ao risco de que o galpão desabasse, casas e imóveis comerciais foram desocupados. O abastecimento de energia elétrica foi cortado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou luto oficial de três dias no país em memória das vítimas do acidente. O prefeito Gilberto Kassab (DEM) também decretou luto oficial no município.
Vítimas - O IML (Instituto Médico Legal) montou uma força-tarefa para receber e identificar os corpos das vítimas do acidente com o vôo 3054 da TAM. O coordenador da Superintendência da Polícia Técnico-Científica, Celso Perioli, afirmou que este será o maior desafio já enfrentado pelo IML, devido ao grande número de vítimas. O governo federal determinou que a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e a TAM prestem o atendimento que for necessário aos familiares e às vítimas do acidente.
Familiares - Enquanto equipes dos bombeiros buscam vítimas, parentes e amigos das vítimas aguardam informações. No Rio Grande do Sul, uma sala do aeroporto Salgado Filho foi reservada pela Infraero (estatal que administra os aeroportos do país) aos familiares e amigos dos passageiros. Em São Paulo, parentes e amigos dos passageiros aguardam informações na sala de autoridades do aeroporto de Congonhas.
João Loli Jr.,26, reclamou da demora na divulgação da lista de passageiros. Segundo ele, o cunhado Claudemir Arriero chegava a São Paulo e seria recebido pelo pai, que já estava no aeroporto e ouviu quando o barulho causado pelo acidente e demorou para ter a confirmação dos nomes dos ocupantes da aeronave. A TAM informou que a divulgação dos nomes foi lenta porque dependia da confirmação do embarque dos passageiros.
A empresa aérea disponibilizou o telefone 0800-117900 para familiares e amigos dos passageiros do vôo 3054.
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