domingo, 22 de julho de 2007

Handebol perde comandante, mas há listas de candidatos olímpicos

Fonte: Site UOL


"Se eu perder quatro jogos lá e me mandarem embora, eu volto para o Brasil", brincou o técnico espanhol Jordi Ribera, que dirigiu o handebol nacional nos últimos dois anos. Depois de conseguir a vaga olímpica e o ouro pan-americano, ele está de retorno a seu país, para comandar a equipe Ademar, da cidade de Leon.

"Impossível esquecer o Brasil, podem me ligar se precisarem de alguma coisa, mas continuar aqui é complicado para mim agora", declarou Ribera, que preferiu afirmar que não fez nenhuma indicação para a Confederação Brasileira de Handebol. "Sei que há uma lista grande de treinadores que querem dirigir o time na Olimpíada. Não falta gente se oferecendo", disse o espanhol.

O artilheiro nacional, Bruno Souza, lamentou a decisão do técnico: "Ele se apaixonou pelo handebol brasileiro. Vai voltar." A relação entre eles ficou meio estremecida quando Bruno não foi convocado para o Mundial da Alemanha, em janeiro. Lá o Brasil foi eliminado na primeira fase, perdendo inclusive para a Argentina por 22 a 20.

Bruno foi poupado da semifinal contra o Uruguai por sentir ainda uma contusão no tornozelo. Com nove gols na final de 30 a 22, ele foi decisivo principalmente quando os argentinos se aproximaram no placar, deixando a diferença em dois gols no segundo tempo. "O handebol é coletivo, mas tem horas individuais. Nesse momento, eu não posso fugir", disse o brasileiro que já foi eleito entre os melhores do mundo e joga há oito anos no campeonato profissional da Alemanha.

Bruno foi poupado da semifinal contra o Uruguai por sentir ainda uma contusão no tornozelo. Com nove gols na final de 30 a 22, ele foi decisivo principalmente quando os argentinos se aproximaram no placar, deixando a diferença em dois gols no segundo tempo. "O handebol é coletivo, mas tem horas individuais. Nesse momento, eu não posso fugir", disse o brasileiro que já foi eleito entre os melhores do mundo e joga há oito anos no campeonato profissional da Alemanha.

Sobre a decisão (30 a 22), ele disse que não foi um jogo vistoso, mas foi mais tático. "Os argentinos acreditavam que íamos jogar no contra-ataque, mas seguramos mais a bola. Abrimos 11 a 6 no primeiro tempo. Na segunda parte, com expulsões para os dois lados, e os argentinos cansados, conseguimos manter a correria, e eles não acompanharam", afirmou, lembrando que os rivais tinham disputado a semifinal com prorrogação contra Cuba 36 horas antes.

"Quando pudemos encostar no placar, ficamos a dois pontos de diferença, mas aí faltou perna, não houve resposta física. No primeiro tempo, faltou pontaria", analisou o técnico argentino, Mauricio Torres. "Eles foram melhores que a gente, aproveitaram as finalizações", definiu o melhor jogador rival, Bruno Civelli.